Apesar do fim da escravidão, a
abolição não foi acompanhada por nenhuma ação no sentido de integrar o
negro à sociedade brasileira. A discriminação racial e a exclusão
econômica ainda eram vigentes durante muitos anos após a assinatura da
Lei íurea.
Mesmo após o ano de 1888 havia escravos e famílias de
fazendeiros que se utilizavam dos servis tanto no pesado da fazenda
quanto nas tarefas domésticas. Escravos fortes eram escolhidos pelo
proprietário como trabalhadores que penavam ora na casa grande, ora na
lavoura, sob as agruras do sol forte e implacável, muitas vezes sob o
peso dos chicotes. Porém o sentimento de revolta e vingança contra a
opressão já começava a se delinear nas mentes de muitos e entre eles
existiam aqueles que sonhavam angariar meios para regatear a própria
liberdade.. .
Nasceu o menino rico, filho do Coronel Alcântara na
Fazenda do Pau Torto, onde os escravos eram utilizados nas plantações de
cana e tabaco. Foi batizado Bento, porém todos o tratavam Bentinho.
Mimado que foi desde o nascimento, amamentado por uma negra gorda e
sadia, possuidora de fartas tetas e muito leite, cresceu o menino
satisfeito em todos os seus caprichos e desejos, menos um: aos seis anos
de idade, os pais decidiram que ele não mais seria amamentado e não
teria mais as tetas gordas e fartas da mucama que cuidara dele até
então.
E, para garantir que a decisão seria definitiva, enviaram a
mucama para local muito afastado, miseravelmente inóspito, apartando-a
dos seus, como se nada lhes devessem apesar de tantos anos de serviço
prestado na casa grande.
Não se sabe com certeza se esse fato
influenciou na personalidade do garoto ou se a mucama, infeliz devido ao
afastamento forçado de todos a quem amava, rogou alguma praga muito
forte. Pois Bentinho começou, a partir da desmama, apresentar modos que
preocupavam os pais.
Não se diga que tornara-se um revoltado, pelo
contrário, inseguro e infeliz, andava chorando pelos cantos, sempre com
muxoxos a todas as tentativas para que se livrasse daquela passividade
com que enfrentava seus pequenos problemas.
Certa vez, ao saber
que seu cãozinho de estimação havia sido devorado por um negro de uma
fazenda vizinha, caiu em profunda letargia e por pouco não se foi junto
com o finado canino.
Começou desde então a revelar suas
tendências. Preferia mil vezes a companhia dos escravos negros aos
familiares e amiguinhos europeus. Ficava embevecido ao observar pela
janela do quarto, a mãe jogando no terreiro perto das senzalas, os
restos das matanças, a barrigada dos animais, recolhidas pelos negros e
cozinhadas junto ao feijão colhido lhes serviria de repasto contra a
fome. Recebia das mãos de alguma negra esquiva um prato da feijoada e
comi-a deliciado, às escondidas.
Apreciava também se aproximar dos
escravos que lhe pareciam paternalmente afáveis, como por exemplo, o
Mequém, um dos filhos já bem taludo da ama-seca tratada com tanto
desprezo, na época da desmama. E chorava, no colo de Mequém, a saudade
que sentia da teta que no passado o alimentava. O negro apertava-lhe o
rosto de encontro ao corpo, entre as coxas e o rapaz se acalmava com
aquele aconchego.
Pois Mequém, longe das vistas de todos,
substituindo a ama-seca, acabou por dar-lhe de mamar por meio bem
diferente que as tetas da mãe. O pênis exposto oferecia - o para que se
acalmasse. O rapaz logo se viciou em mamar aquela pica negra, porém não
tão grande que não lhe coubesse dentro da boca delicada, mas faminta. E
sempre, após uma série de chupadas vigorosas, entregava-lhe leite até
mais saboroso. Era aquela a mamadeira que substituía o bico do seio,
tão abruptamente retirado pelos pais.
Mequém instruía-o dizendo
que se não contasse aos pais, nunca lhe faltaria o bico onde tanto
gostava de mamar. De fato o rapaz guardou segredo, receoso de que os
pais também lhe proibissem aquela outra fonte de prazer, se ficassem
sabendo do fato...
Mequém, entretanto, não era o único filho da
mucama. Ela possuíra uma fileira deles e entre os vários vingara o
primogênito chamado Mbeki, já com 26 anos, assim denominado em homenagem
a um antigo chefe tribal africano.
Um dia, Mequém, esgotado de tanto fornecer leite a Bentinho, disse-lhe enquanto estavam escondidos embaixo dos abacateiros:
-
Meu irmão Mbeki tem uma mamadeira duas vezes maior que a minha e como
estás em crescimento, aconselho-o a procurá-lo e mamar no dele. Ele
gosta muito de pescar no rio Escondido, quando teu pai não está
forçando-o ao trabalho.
-Uma mamadeira duas vezes maior que a
tua?! – Perguntou interessado o Bentinho. – Deve ter duas vezes mais
leite, então?! Será que me carregará até o riacho para pescar junto a
ele em sua companhia?!
Percebe-se que Mequém havia segredado ao
irmão mais velho as coisas que aprontava com o patrãozinho, vingando-se
da tristeza que se abatera sobre a família, afastada da mãe, por
insensibilidade dos algozes. Naquele tempo ainda se cogitava se negros
possuíam alma ou não, quanto mais sentimentos familiares, porém o fato
foi que todos os irmãos ficaram muito ressentidos.
O irmão mais
velho, Mbeki, ouviu em silencio o segredo, levantou-se, coçou o saco e
projetou o volume por baixo das roupas largas de algodão cru, encardidas
pelo trabalho duro na servidão.
- Eu darei curso à vingança, Mequém, não se amofine.
Bentinho,
ao saber que o escravo Mequém já não o alimentaria, entrou em
depressão, rodopiou pelos salões da casa grande, pesaroso, tão tristonho
que a mãe preocupou-se e perguntou-lhe o que estaria lhe faltando.
-Sinto
falta do ar puro ao largo do rio Escondido, gemeu ele. –Dizem que ali é
um local muito prazeroso para pescar e se restabelecer de qualquer
melancolia. Peço-te que obrigues o negro Mbeki a me carregar nas costas
até lá, pois conhece o caminho e é forte o suficiente isso...
Mandou-se
chamar o negro, naquele momento estava ele carpindo o pasto, veio e
ouviu de cabeça baixa a sentença dada pela senhora de que deveria
imediatamente carregar seu filho até as margens do rio Escondido para
que ele pudesse pescar e espairecer.
Em questão de minutos lá se
foi o Bentinho montado às costas do negro Mbeki. Estranha pescaria, pois
nem os apetrechos necessários se lembraram de carregar. E o escravo,
tendo-o colado às costas largas, como se fosse um cavalo, trotava
através do caminho a pé batido, sentindo que o rapaz agarrado a seus
ombros, apalpava-o, quase uma carícia na pele reluzente, salgada,
resvalando seu rosto pálido e os lábios rosados nela.
Após uma
hora de caminhada, não tão exausto quanto deveria estar, Mbeki
depositou-o sobre as pedras, haviam chegado e o nome do rio era aquele
porque de fato escondia em suas margens, sob a vegetação, qualquer
vestígio de presença humana ou animal.
Houve um pequeno silencio entre eles até que a voz de Mbequi soou relutante aos ouvidos de Bentinho:
-Meu irmão Mequém me contou que tu mama no pingolo dele, é verdade? – E perguntou olhando a correnteza do rio.
-Sim,
concordou Bentinho. Eu chupo a mamadeira dele até ele me dar o leite.
Ele disse que sua mamadeira é bem grande e que eu deveria mamar nela.
Por isso inventei essa história de que desejava pescar em sua companhia.
-Qué
mamá no meu caralho, sinhozinho? Mas aí tem de prometer que não
contará essa coisa a ninguém....Num fala nada disso ao sinhô nem à
sinhora?
-Não vou dizer o que não devo – prometeu o Bentinho – minha boquinha fica travada.
-Pois intão...é só começá...
E exibiu aos olhos do Bentinho aquilo que o diferenciava e muito do irmão Mequém.
-O do Mequém é igual...no começo é pequeno...depois...
Aos
olhos curiosos, enquanto falava, a tromba do Mbeki começou a crescer e
parecia que não parava mais de esticar, engrossar e pulsar, semelhante à
um fauno.
Bentinho olhou-o paralisado, mas não se podia afirmar
estar com medo, levando-se em consideração que logo suas mãos, as duas,
se deram ao trabalho de revirá-lo com muito cuidado, mexendo nele,
segurando-o ao redor, esticando a pele escura e esponjosa até desvendar
completamente o frutão rútilo na ponta.
Espantou-se com o que via, pois certos negros podem ser avantajados naquela parte tão encoberta e tão sensível.
Mbeki,
a princípio, não sentia nem aversão nem simpatia pelo rapaz, porém um
sentimento de poder e superioridade se apossou dele, ao perceber que
tinha algo com que seduzir o filho do homem que constantemente o
humilhava. Observando a cupidez com que Bentinho manejava seu vasto
membro, segredou-lhe, matreiramente:
- É bom você lamber, beijar e passar a lingüinha em todo esse bicão na ponta dele, fica mais fácil para mamar...
E
assim dizendo, arregaçou todo o prepúcio, deixando livre o frutão que
logo começou a ser beijado, lambido e roçado pelos lábios rosados,
encantado com a nova mamadeira conseguida assim de supino.
-Tu gosta de lamber o cabeção?! Perguntou o escravo, surpreso com a disposição do sinhozinho.
-Oh...gosto muito...gemeu o viadinho inexperiente e, no entanto, tão pré-disposto a chupar uma pistoleta daquele porte.
Mbeki tornou-se mais sórdido, à medida que sua pissa tornava-se mais reluzente.
Mirando
a boquinha rosada que o beijava, esfregou a cabeçona azeitada nela, os
lábios se entreabriam de modo que conseguiu fazer com que o guloso
ficasse com as bochechas bem estufadas, abrigando toda a cabeça da
pistoleta.
Continuou o rapaz a satisfazer as taras do malandro,
cada vez mais excitado com aquela cócega na cabeça do caralho e num
momento de delírio, gemeu:
-Chupa! Chupa com bastante força, sinhozinho...mais forte...
-
Não estou fazendo direito? –Perguntou Bentinho tirando-o da boca melada
e olhando a vasta chapelona que a muito custo conseguia esconder dentro
da boca.
-Não...num tá...tem que chupar mais, com força...meter
dentro na boca...mamar como um bezerro...já viu um bezerro mamando? Sabe
imitar um?
O Bentinho abriu o mais que pode sua boca, enfiou
dentro dela o ameixão, trancou os lábios e chupou com toda sua força. A
peça saltou para fora toda melada de pré-gozo, muito arredondada e
grossa na ponta.
-Acho que sim...assim....?
-Isso...assim mesmo...repete...mais...mais...assim...bezerro...mamador...
E
aos poucos Bentinho foi se acostumando ao tamanho, aquela grossura
entrando e saindo cada vez mais melada da boca tão gulosa quanto a de
qualquer puta muito vivida.
Depois de certo tempo, Mbeki ensinou-o
a mover as duas mãos agarradas ao tronco negro, fazia a pele descer e
subir, tocando-lhe uma punheta, enquanto chupava a cabeça e assim foi
feito até sentir que estava próximo de ejacular.
Jamais lhe passou
pela mente que poderia gozar daquela forma e o resultado foi que a
porra de uma semana saltou por dentro e por fora da boca, deixando-o
perplexo, os olhos arregalados enquanto recolhia os jatos que saltavam
como uma bica.
Satisfeito, Bentinho notou que aquela mamadeira
enorme fornecia-lhe muito mais leite que a do Miquém, até mais
substancioso e saboroso. Após lamber até a última gota de porra,
agradeceu ao escravo e perguntou-lhe se poderia manter o fornecimento
todas as vezes que se encontrassem a sós.
Mbeki riu e afirmou que
tentaria manter a oferta desde que Bentinho prometesse que junto deles,
viesse um outro irmão escravo, o Jebah, que tinha uma mamadeira menos
grossa, própria para satisfazê-lo de outra forma que ainda não conhecia,
mas que lhe forneceria leite introduzido em outro orifício, porém não
sua boca.
Curioso, Bentinho alegrou-se com a proposta e concordou:
todas as vezes que viessem ao rio Escondido, o Jebah poderia
acompanhá-los para servi-lo também.
Ora, o Jebah gostava mesmo era
das negrinhas escravas de outras senzalas, freqüentemente o recebiam
nas xoxotas, no entanto aceitou fazer parte da vingança, estava até
curioso em saber como seria enfiar sua ferramenta no cuzinho do filho do
fazendeiro.
Na casa grande Bentinho foi recebido com ansiedade
pela mãe e perguntado se havia gostado dos ares do rio Escondido,
respondeu com brilho nos olhos que havia adorado e pretendia voltar ali
uma vez por semana, carregado pelo escravo Mbeki.
No próximo
encontro, enquanto era carregado nas costas pelo escravo Mbeki, Bentinho
viu que, escondido no mato logo abaixo, estava o irmão dele, o Jebah e
este os acompanhou até as margens do rio Escondido.
Ali chegando,
Bentinho, faminto, foi logo passando a mão no cacete do escravo mais
velho, acariciou-o e, depois que conseguiu torná-lo bem rijo, iniciou a
mamação em sua proeminente cabeça.
Vendo aquele desempenho, Jebah
desvencilhou-se das roupas, excitado, cuspiu na ponta do caralho e
puxou-o, descendo-lhe o calção e fazendo-o se assentar lentamente sobre
seu colo.
Bentinho sentiu desconforto com a pica abrindo-lhe lentamente o canal do cuzinho e parou de chupar a rolona do Mbeki :
-Ai...isso dói um bocado...não sei se vou agüentar mamar por aí...
-Vai
sim, sinhozinho...continua mamando no Mbeki que eu vou lhe atochando
aqui atrás, logo receberá o leite nas duas entrada...gemeu o Jebah
enterrando sua pica até no saco e vendo que o cuzinho se abria o
suficiente para agasalhá-lo completamente.
Começou a foder,
fazendo o caralho entrar e sair lentamente para não feri-lo muito, foi
ficando cada vez mais afoito e sem poder se conter, gozou antes do
Mbeki, enchendo o cu com farta esporrada. Bentinho sentiu perfeitamente
as cuspidas dentro do cu com grande alegria e voltou a chupar o cabeção
do pau do Mbeki. O negro não demorou a gemer, gozando também, afogando
–o com sua abundante produção.
Satisfeitos, os dois se afastaram
dele e caíram nas águas do rio. Bentinho aproveitou para se lavar
rapidamente, pois estava todo lambuzado, nas duas entradas, tanto na
boca quanto no cu, fodido pela primeira vez na vida.
No prazo de
pouco tempo, servindo e sendo servido pelos três escravos, pois o Mequém
vez ou outra pedia-lhe que o chupasse, Bentinho tornou-se uma criatura
muito feliz e rechonchuda, sua bunda roliça adquiriu mais volume e o
olhinho do cu foi se acostumando a levar cacete, menos o do Mbeki que
era de fato muito grosso para sua capacidade.
Até que, nas mesmas
margens do rio, lhe foi possível conhecer o quarto dos irmãos negros, o
Kaboto, que trabalhava nas plantações de tabaco e era mais esperto que
os outros. Achava que Bentinho, se gostava tanto do leite produzido
pelos escravos, deveria pagar algumas moedas por ele.
-Uma pataca
por um bom gole de leite...disse-lhe o Kaboto mostrando sua ferramenta e
passando-a nos lábios de Bentinho para que ele sentisse o gosto.
Viciado como estava, Bentinho puxou das algibeiras uma pataca e
entregou-a a Kaboto que então liberou o instrumento a ser mamado.
Gostou
tanto da cabeça daquela nova rola que esbaldou-se em chupá-la e com
tanta fome que foi, depois de alguns minutos, abastecido fartamente.
-Duas
patacas para receber no cuzinho o pingolo do Mequém– sugeriu o Kaboto e
Bentinho olhou a glande reluzente e escorregadia do negro, meio
indeciso. Porém acabou pagando as duas patacas e abriu o cuzinho,
esperando que o negro fosse cuidadoso em introduzi-la, pois era um pouco
mais grossa que a do Jebah . Uma cuspida e as pregas do cu foram
lentamente laceadas para receber metade da pistoleta lá dentro. Ardeu,
mas ele gostou.
Certa feita, Bentinho confessou estar tão faminto
que gostaria de mamar nos quatro e pagaria quatro patacas para isso. Não
foi preciso dizer mais nada: os escravos se colocaram a sua disposição,
masturbando os quatro caralhos, enfileirados à sua frente. Bentinho
ajoelhou-se e começou mamando no pau de Jebah, o menor, depois o do
Mequém, após serviu o Kaboto e finalmente o do Mbeki.
Quando terminou, havia engolido tanta porra que quase vomitou ao receber a última esporradela do Mbeki...
Os
pais ficaram um tanto preocupados, sem saber onde e por que Bentinho
gastava tantas patacas, entretanto, como eram muito ricos, não
aprofundaram as investigações e, se gastar, fazia o filho se sentir
feliz, não lhe negavam a mesada que, em segredo, ia diretamente para as
mãos dos escravos safados.
-Mais algum tempo e poderemos comprar
nossas alforrias, comemorou o Kaboto, pensando no mais novo, o quinto e o
último dos irmãos, chamado Zumba e que ainda não havia se envolvido na
história.
Alforria era um documento através do qual o proprietário
de um escravo rescindia dos seus direitos de propriedade sobre o mesmo.
O escravo liberto por esse dispositivo era habitualmente chamado de
negro forro. Eventualmente, em determinados comércios, se tivesse o
dinheiro suficiente, um escravo podia comprar sua própria carta de
liberdade.
Ora, Zumba, apesar de ser o mais novo – e talvez por
isso mesmo - era o mais tarado de todos, dono de uma soberba caceta
maior que a do Mbeki, jorrava quase meio litro de porra quando gozava e
tinha uma chapeleta tão volumosa quanto seu punho fehado!
Era
sorumbático, por achar que a natureza havia exagerado em suas proporções
e pensava, infeliz, que nenhuma negrinha poderia agüentar seu calibre
sem detestá-lo. Por isso, vivia só na punheta, se acalmando embaixo das
árvores.
Estava dormindo no catre, os panos que o cobriam se
afastaram, devido à ereção, enquanto sonhava com alguma bocetinha e
Mbequi ao observar aquilo, foi chamar o Kaboto:
-Veja isso... o Zumba é uma cavalgadura! Maior que o meu!
-Óia só... Bentinho vai gostar disso... poderemos cobrar bem mais...que acha...? – Calculou o esperto Kaboto.
Na
mesma noite tentaram convencer o Zumba a participar do negócio e o
caçula, desconfiado, acabou aceitando desde que os irmãos não estivessem
presentes, não se sentia à vontade, poderia oferecer sua mercadoria
desde que não fosse observado por ninguém.
-Certo... mas não
esqueça de cobrar dez patacas, se ele quiser chupar o seu...exigiu o
Kaboto preparando-se para o encontro. Bentinho ficou eufórico,
alegrou-se ao saber do tamanho da chupeta marrom que lhe prometeram,
ansioso por chegar às margens do rio onde o Zumba os aguardava.
O
rapaz já havia visto o Zumba na fazenda por diversas vezes e nunca se
encantara com ele: não era bonito, cara trancada, displicente,
irritadiço.
Kaboto deixou os dois na margem do rio e, como combinado, voltou para seu trabalho na lavoura, esperando que tudo corresse bem.
Uma vez sozinhos, Zumba, com sua contumaz displicência, se aproximou do Bentinho, perguntou-lhe:
-Você paga as dez patacas se deixar você mamar no meu?
-Dez patacas?! Seus irmãos cobram uma pataca cada um...
-O combinado... se quiser...
Dizendo
isso, Zumba abriu os panos que o cobriam e exibiu-se. Sua rola surgiu
amolecida, ficou bamboleando entre as pernas, mesmo assim enorme, grossa
e muito rombuda.
-Oh...oh...espantou-se Bentinho, surpreso com a visão.
-Vou bater uma punheta pra você ver o tamanho que fica...
Mesmo
sem esperar resposta, começou a masturbar-se em frente do rosto pálido,
a glande ainda escondida pelo prepúcio, quase resvalando em seus
lábios, Bentinho sentado na pedra, observava os movimentos do punho ao
redor do tronco de músculos, o cheiro invadindo suas narinas,
enfeitiçando-o.
Aproximou-se mais e apontou para a boquinha entreaberta.
Hipnotizado, Bentinho lambeu-o uma vez, duas vezes e a cabeçona inflou, libertou-se da pele marrom e surgiu inteira.
Zumba tirou a mão e obrigou-o a segurar ao redor, usando as duas mãos para cingi-lo completamente.
Bentinho
arregaçou-o e mirou o olhão melado na ponta, tão grande que caberia a
ponta da língua dentro dele. Lambeu e tentou chupá-lo, mas seus lábios
só cobriam a metade daquela monstruosa chapuleta.
A carícia fez o
Zumba entesar de vez, quase vinte e cinco centímetros, só na punheta
até então, a sensação da boquinha rosada e pequena tentando abocanhá-lo
despertou o tarado, gemeu de prazer. Bentinho, não menos excitado,
chupava o que podia, seus lábios cada vez mais lambuzados pela gosma que
surgia na ponta, mamava como nunca havia feito antes numa mamadeira tão
exorbitante quanto aquela!
Como já estava acostumado a servir
exemplares menores, começou a mover suas mãos ao redor do pênis,
masturbando-o, enquanto sua boca se movia na ponta da glande tentando
chupá-la completamente, sem conseguir...
Não demorou muito para
que as pernas do escravo estremecessem e ele agarrou o chupador pelos
cabelos loiros, segurou-o fortemente e meteu o caralho até onde
conseguia enfiar. A boquinha se arreganhou completamente a ponto de
poder respirar apenas pelas narinas enquanto os jatos de porra
alimentaram- no de forma assustadora, descendo-lhe pela garganta abaixo,
enchendo-lhe o estômago.
Zumba estava gozando em sua presa de
forma como poucas vezes havia ejaculado, até ele se espantou com a
quantidade de porra lançada!
Bentinho engoliu, regurgitou e quando
pensava que estava para vomitar tudo, as mãos fortes do negro
seguraram-no impedindo e teve que permanecer ali, alvoroçado até que a
pissona parou de pulsar e escapou de sua boca, ainda completamente ereta
e toda lambuzada na ponta. Seus olhos estavam marejados e arregalados!
-Engoliu tudinho...passe as dez patacas...
Confuso, Bentinho entregou-lhe cinco patacas e limpou a boca com um lencinho que havia guardado no bolso.
-Não
sou besta... ainda faltam cinco...combinamos dez para me chupar o
caralho e cumpri meu trato...ou acha que foi pouco o “leite”?
-Só tenho cinco...choramingou Bentinho desviando o olhar dos olhos maldosos que o perscrutavam.
-Sinhozinho tá mangando de eu...meus irmão vão me cobrar...
-Por favor... não tenho mais...
Zumba,
irritado, agarrou-o e começou a vasculhar seus bolsos...encontrou mais
três patacas e ainda faltavam duas. Porém, nessa revista suas mãos
apalparam-lhe a bundinha e ele percebeu a maciez por baixo do tecido.
O pintão ainda erguido pulsou e expulsou uma gota de esperma.
-Sei o que tu tá querendo... tu já foi aberto ... já deu o cu pro Jebah e pro Mequém...tá querendo mais, não é?
-Não...não...por
favor...que está fazendo?! Tentou desvencilhar-se dos braços que o
apertavam contra o capim, nas margens do rio Escondido e estavam
sozinhos ali, sem ninguém para socorrê-lo, por mais que gritasse e se
debatesse.
Teve as calças arrancadas rudemente e o corpo forte
cobriu-o, sem chance de escapar. Sentiu o cacete melado encostando-se ao
rego, procurando a entrada, escorregando no olho do cu e gritou alto no
momento em que a cabeçorra entrou de vez, arregaçando-o
definitivamente.
O cuzinho não era profundo o suficiente para
agasalhar aqueles 25 centímetros, nem tão elástico para se adaptar à
sua grossura. Portanto, aquela foda foi um ato de selvageria
indescritível.
Quando se satisfez e se ergueu suado e arfante,
Zumba, ainda sob o poder da loucura que o havia acometido, notou a
vítima desmaiada sob seu corpo, o cu arrombado borborejando sangue que
não se estancava. Sentiu a mente embaralhada, confusa, mas não havia
remorso.
Sabia que se a verdade chegasse aos pais do rapaz, todos eles, os cinco irmãos, estariam condenados à morte, sem julgamento.
Desesperado,
ergueu -o, carregou-o, jogou o corpo desfalecido no rio, ficou olhando
as águas arrastarem-no pela correnteza. Os peixes, pensou, limpariam as
provas de seu crime. E voltou com a notícia mentirosa de que Bentinho
havia se desequilibrado, caira nas águas e sumira no redemoinho.
A
notícia do afogamento de Bentinho desabou como um raio sobre os pais
que jamais conseguiram se recuperar da perda irreparável, o filho único,
o único herdeiro de tantas riquezas.
De qualquer forma, o corpo jamais foi encontrado, mesmo porque os incumbidos da busca foram os próprios escravos da fazenda.
Algum
tempo depois, os cinco irmãos, juntando todo o dinheiro que possuiam,
conseguiram comprar a alforria e libertos, seguiram para outras paragens
onde deixaram-se vencer pelo vício da cachaça e se acabaram pelas
estradas.
O antigo rio Escondido é hoje conhecido como o Rio São Bentinho.
Juram os ribeirinhos que, em noites tempestuosas, é possível ouvir, junto ao vento, uma voz lamuriosa gemendo:
"Ai meu cu! Ai meu cu! Ai meu cu..."
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